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Planejamento Sucessório

Data: 11.07.2020 Tempo de leitura: 2 minutos


Você já ouviu falar sobre planejamento sucessório?

Ninguém gosta muito de pensar em morte, certo? Em razão disso, poucas são as pessoas que se preocupam em deixar, antes de morrer, bem encaminhado o destino do seu patrimônio. O assunto, porém, é de grande importância por várias razões.

 



Em primeiro lugar, uma sucessão planejada com calma e de forma antecipada poupa os descendentes de lidar com tão complicadas questões em um momento que já é de fragilidade emocional.

Além disso, providências bem pensadas servem para garantir que os laços afetivos da família não sejam enfraquecidos, ou até rompidos, durante uma eventual disputa entre os herdeiros.

Por fim, diminuem-se os custos e a demora característicos dos processos de inventário, que não raro se tornam um obstáculo para que os herdeiros possam usufruir do patrimônio recebido.

A forma mais comum de planejar a sucessão é fazer um testamento, documento em que o autor da herança pode escolher como os seus bens serão divididos. Embora exista a conhecida limitação de 50% do valor do patrimônio, que deverá ser destinado aos herdeiros necessários, nada impede que o dono dos bens defina, desde que respeitadas as proporções legais, quais bens caberão a cada herdeiro.

Há outros modos, porém, de resolver ainda em vida a sua sucessão.

Ganha cada vez mais popularidade a holding familiar, espécie de empresa que concentra todo o patrimônio da família, para que no momento da sucessão os bens sejam transferidos da forma que for contratualmente determinada.

Também é possível abordar a questão de formas diversas: planos de previdência privada do tipo Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL), doações com reserva de usufruto, entre outras, cada qual com as suas vantagens e desvantagens.

Para planejar a sua sucessão com a ferramenta mais adequada à sua realidade, recomenda-se a consulta a um profissional habilitado.